De todos os nomes possíveis entre os mais comuns, tais como: voo à vela, volovelismo, ou simplesmente vôo em planadores; obviamente eu prefiro nomear esse texto como Voo de Planador, porque é a forma mais simples e não a mais comum e nem a mais usada, para falar da forma mais genuína de voar...
Planar é uma das formas mais antigas, silenciosas e harmoniosas que o homem já descobriu de voar. Consiste em voar em um avião sem motor (planador) utilizando-se da força das térmicas (massa de ar deslocando-se na vertical) e dos ventos, como se estivesse velejando em meio às nuvens.
O piloto de planador (volovelista) pode aproveitar a energia que a natureza oferece e permanecer durante horas em voo, navegando por distâncias que cobrem centenas de quilômetros. É a mais autêntica sensação de voar: silenciosa, extremamente prazerosa, segura e técnica...
Esse voo é a perfeita integração entre homem, máquina e natureza. Sem ‘artifícios’, encontramos o verdadeiro prazer de voar, contando apenas com as forças da natureza e a observação do meio ao redor.
Sendo seu alcance ilimitado e a velocidade varia de planador para planador, podendo chegar a 300 quilômetros por hora.
Fazendo um paralelo a vida... Existe uma hora, que quando se vai longe de mais e voamos muito alto, o maior perigo é voltar atrás, só pelo fato dessa ser a possibilidade que mais poder machucar... e a falta de forças para continuar, pode ser resgatada quando o Senhor nos faz Planar...
E planando vamos voando, contemplando e nos recuperando nos braços fortes do nosso Deus!
Esse voo ainda nos permite observar tudo ao redor e enxergar, que muitos não nasceram nem se quer para tentar voar e seus artifícios não permitem alcançar o só os limpos podem tocar!
Usando ‘recursos’ naturais, mesmo precisando de um rebocador, para voa sozinho, após alcançar a altura ideal (no caso o rebocador é o artifício, só um instrumento e não o ‘voo’)... quantos não fazem dos artifícios da vida o voo e não aproveitam a melhor e mais natural forma de voar que é nos braços fortes do Senhor!